![]() |
imagem reprodução |
Havia uma borboleta voando por um Jardim
procurando uma rosa com as pétalas azuis
Encontrou um cravo branco, e curiosa perguntou...
procurando uma rosa com as pétalas azuis
Encontrou um cravo branco, e curiosa perguntou...
Olá meu amigo cravo, porque você esta triste?
Onde esta a linda flor? Conte-me o aconteceu
O cravo muito abalado, foi assim que respondeu
Pouse aqui neste canteiro, amiga vou te contar...:
Ontem ela estava linda, as gotas do orvalho
em suas pétalas, realçava a cor azul, e sua beleza
refletia sob o brilho das estrelas e o alvo lençol
do luar...
Um andante que passava fitou-a extasiado.
Meu Deus! Como é linda essa flor. Arrancou-a
com cuidado, desviando dos espinhos para não
se ferir nem sentir dor...
Ela muito assustada olhou-me com agonia
Pois no intimo sabia, que arrancada morreria
e sem vida murcharia, perderia seu encanto...
Ferida, sozinha, em pranto, só uma rosa seca
jogada ao vento, rolando a esmo, ao léu ou
soprada ao relento, voando sem rumo ou quem
sabe esquecida guardada num livro...
Mas o que ela não sabia é que o moço tinha um
plano, plantaria em seu jardim, junto aos
lírios, cravos, acácias e alecrins...
Reinaria soberana, onde amantes, loucos e
apaixonados que por ali passar, sentirão uma
emanação agradável de perfume o ar...
Ao saber desse detalhe, começou a se acalmar
Sentiu saudades do cravo, que lhe dizia amar
Lembrou-se da borboleta que voava pelos campos,
pousando de flor em flor, curiosa como ela era,
sabia que qualquer dia, por ali iria passar
Onde esta a linda flor? Conte-me o aconteceu
O cravo muito abalado, foi assim que respondeu
Pouse aqui neste canteiro, amiga vou te contar...:
Ontem ela estava linda, as gotas do orvalho
em suas pétalas, realçava a cor azul, e sua beleza
refletia sob o brilho das estrelas e o alvo lençol
do luar...
Um andante que passava fitou-a extasiado.
Meu Deus! Como é linda essa flor. Arrancou-a
com cuidado, desviando dos espinhos para não
se ferir nem sentir dor...
Ela muito assustada olhou-me com agonia
Pois no intimo sabia, que arrancada morreria
e sem vida murcharia, perderia seu encanto...
Ferida, sozinha, em pranto, só uma rosa seca
jogada ao vento, rolando a esmo, ao léu ou
soprada ao relento, voando sem rumo ou quem
sabe esquecida guardada num livro...
Mas o que ela não sabia é que o moço tinha um
plano, plantaria em seu jardim, junto aos
lírios, cravos, acácias e alecrins...
Reinaria soberana, onde amantes, loucos e
apaixonados que por ali passar, sentirão uma
emanação agradável de perfume o ar...
Ao saber desse detalhe, começou a se acalmar
Sentiu saudades do cravo, que lhe dizia amar
Lembrou-se da borboleta que voava pelos campos,
pousando de flor em flor, curiosa como ela era,
sabia que qualquer dia, por ali iria passar
Mandar-lhe-ia um recado, mas ou menos assim: Meu
querido cravo branco, não chores a minha ausência
no jardim que tu ficaste, encontraras outro amor
Mesmo que nunca me esqueças, serás feliz com
uma bela flor.
Autora: Leila Mustafa Cury