26 de abr. de 2012

1 ano de blog

Nossa vida voa... Me lembro do dia que criei o blog com a idéia de escrever tudo o que me vinha a cabeça.
Passou 1 ano e hoje o blog faz aniversário!

Enfim Blogamos 1 ano!!!

imagem reprodução

E a mensagem que deixo a todos que visitam o blog é seja feliz sempre!

23 de abr. de 2012

Neruda pela Leila

Encontrei um post nos rascunhos da mamãe e não posso deixar de publicar.


Acontece


Bateram à minha porta em 6 de agosto,
aí não havia ninguém
e ninguém entrou, sentou-se numa cadeira
e transcorreu comigo, ninguém.


Nunca me esquecerei daquela ausência
que entrava como Pedro por sua causa
e me satisfazia com o não ser,
com um vazio aberto a tudo.


Ninguém me interrogou sem dizer nada
e contestei sem ver e sem falar.


Que entrevista espaçosa e especial!


(Últimos Poemas)
Pablo Neruda

22 de abr. de 2012

"Cirurgiões dublês" contratam colegas para operar em seu lugar

Olá pessoas queridas que passam por aqui. Encontrei uma matéria a respeito dos chamados "Cirurgiões dublês" que, são médicos que contratamos e eles contratam colegas para operar em seu lugar. Ou seja, terceirizam o trabalho.

Segue matéria extraída da folha.com de hoje.

Eles são velhos conhecidos nos hospitais, mas ignorados pelos pacientes que operam. São os "cirurgiões dublês", médicos que fazem cirurgias no lugar de outros colegas.
A Folha conversou com 14 médicos das áreas de oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia, ginecologia, ortopedia, cardiologia, neurocirurgia, oncologia, anestesia e cirurgia plástica. Todos conhecem a prática e oito deles já atuaram como dublês.
Para o CFM (Conselho Federal de Medicina), desde que a pessoa seja informada de que outro médico vai operá-la, não há infração ética.
O usual, porém, é o paciente não saber. "Ele vê seu médico na sala de cirurgia. Como vai imaginar que não será ele quem vai operá-lo?", afirma um professor de oftalmologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
O médico diz que, no início da carreira, atuou como dublê para outros médicos. "Há oftalmos que operam para um monte de colegas que não dominam cirurgias de catarata e de miopia, por exemplo. Para o paciente, é até mais seguro ser operado por alguém mais experiente."
Um otorrino que atua no Hospital das Clínicas e em vários hospitais privados também assume a condição de dublê. "Normalmente, nem converso com o doente. Entro e saio do centro cirúrgico com ele sedado. O médico dele fica no campo cirúrgico, mas não põe a mão."
Um neurocirurgião que atua nos principais hospitais privados de São Paulo conta que faz pelo menos quatro cirurgias de hérnia de disco por semana como dublê.
"Tenho colegas ortopedistas que não se sentem seguros com a técnica. Mas eles contam para o paciente que serei eu o cirurgião. A relação tem que ser transparente."
Porém, em toda documentação relativa à cirurgia, o único nome que consta é do médico do paciente. O reembolso do plano de saúde também vai para ele -que depois divide o valor com o dublê.

O que dizer disso?